Festival de Teatro de Viana do Castelo 2020

A 4ª edição do festival que transforma Viana do Castelo no epicentro do teatro no Alto Minho, entre os dias 10 e 18 de novembro.

Texto introdutório do Programa 2020:

A 4ª edição deste festival que transforma Viana do Castelo no epicentro do teatro no Alto Minho, entre os dias 10 e 18 de novembro, contou com 12 diferentes espetáculos, que totalizaram 16 récitas, divididas entre o Palco Principal e o Café Concerto do Teatro Municipal Sá de Miranda.

Porque o ecletismo é fundamental neste festival, são obras de estéticas distintas e para públicos diversos, a começar pelos bebés e sem idade para acabar: Contou com a estreia da 144ª criação do Teatro do Noroeste – CDV, Falar Verdade a Mentir, comédia de Almeida Garrett, com encenação de António Capelo; revisitou o Pequeno Retábulo, de Lorca; riu no Último Julgamento, de Ricardo Alves; emocionou-nos no Sítio, da Companhia da Chanca; temeu A Criatura, de Leo Lécis; viu a Alma, de Tiago Correia; brincou no Lullaby, do Teatro Plage; escutou o Silêncio, de Cátia Terrinca; provou o Veneno, com Albano Jerónimo; amou O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá, do Teatro do Noroeste-CDV e homenageou os Bonecos de Santo Aleixo, do CENDREV.

Nesta edição, levámos também o festival, pela primeira vez, até à Biblioteca Municipal de Viana do Castelo, com a instalação Traços Inquiethos, encomenda do Teatro do Noroeste – CDV ao escultor plástico-sonoro vianense João Ricardo de Barros Oliveira, a partir do universo criativo do este ano centenário Ruben A.
Também pela primeira vez no festival, acolhemos uma residência artística, com a companhia Amarelo Silvestre a trabalhar na criação de Diário de Uma República I, espetáculo que estreará em 2021, em coprodução com o Teatro do Noroeste – CDV e que se apresentará na próxima edição do festival.

Lançámos ainda o número 3 da Coleção Peças do Noroeste, o texto da dramaturgia que o Alexandre Calçada, a Ana Perfeito, a Elisabete Pinto e o Tiago Fernandes criaram para o espetáculo encenado por este último, a partir do conto homónimo de Jorge Amado, numa sessão que contou com a participação de Pedro Sobrado, Presidente do Conselho de Administração e Diretor de Comunicação, Relações Externas e Mediação Cultural do Teatro Nacional de São João, do Porto.

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