5º Festival de Teatro de Viana do Castelo

10 – 20 novembro

Programação

Marián Bañobre e Santiago Cortegoso
Centro Dramático Galego
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
ESP

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 95 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE
Versión libre da Odisea, traspasada a un contexto transatlántico. Do mar ao océano. De Ítaca a Galicia. De Troia a Buenos Aires. Do Mediterráneo ao Atlántico. A trama discorre en paralelo ao clásico de Homero, xerando un diálogo co mito orixinal, para tratar o fenómeno da emigración galega cun marcado compoñente poético.

Ulises permanece errante durante dez anos viaxando de illa en illa, vivindo aventuras inesquecibles, entre suculentos banquetes e fermosas mulleres. A idea do regreso á patria non o abandona nunca, pero a súa vida non había transcender se non saíra dela.

Autor | Santiago Cortegoso
Dramaturgia | Santiago Cortegoso
Encenação | Marián Bañobre, Santiago Cortegoso
Interpretação | Óscar Allo, Miguel Borines, Mónica Camaño, Rosalía Castro, Raquel Espada, Manuel Millán, Fran Paredes, Chusa Pérez de Vallejo, Inés Salvado Gontad, Paulo Serantes
Música | Xose Lois Romero
Cenografia | Pablo Giráldez ‘O Pastor’
Figurinos | Saturna
Desenho de Luz | Salvador del Río
Produção Francisco Veiga
Assistente Encenação | Carmela Bueno
Caracterização | Baia Fernández;
Coreografia tango | Ezequiel Merlo
Assistente de produção | Xandre Vázquez.

Fernando Giestas
Amarelo Silvestre / Coprodução Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

Duração aproximada de 90 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Sinopse de um projecto para 10 anos

Que Teatro se fará a partir do que se vê?

Diário de uma República é um projecto de Teatro e Fotografia enquanto espectadores da vida quotidiana durante uma década. Uma reflexão artística sobre o que vão sendo as pessoas e as paisagens de Portugal entre 2020 e 2030.

Que Teatro resultará do acto de (nos) vermos realmente? Ver por querer. Sair para ver. As ruas, as pessoas, as casas, as coisas.

Ver o real já imaginando Teatro. Fotografar para prolongar o olhar.

 

Autor | Amarelo Silvestre
Dramaturgia | Fernando Giestas
Encenação | Fernando Giestas
Interpretação | Carla Galvão
Música | José Pedro Pinto
Cenografia | Henrique Ralheta
Figurinos | Rafaela Mapril
Desenho de luz | Wilma Moutinho
Multimédia | Ricardo Loio
Produção | Francisca de Sá Figueiredo
Apoio à Direcção Artística | Rafaela Santos
Fotografia | Augusto Brázio e Nélson d’Aires
Apoio à Cenografia | Carolina Reis
Apoio à Dramaturgia e ao Movimento | Yola Pinto
Colaboração | Álvaro Laborinho Lúcio
Design Gráfico e Comunicação | Ana Verónica Dias
Gestão Financeira | Susana Loio

Bruna Carvalho / Coprodução Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 45 min
Classificação Etária M/6

SINOPSE

Nunca Mais Um Outro Agora é uma criação interdisciplinar configurada para quatro intérpretes, um músico instrumentista de concertina e um desenhador de luz.

Desenvolve-se a partir da investigação sobre o Tempo, tanto numa perceção mais pragmática no ritmo e na métrica dos movimentos visuais e sonoros, como numa dimensão mais transcendente e abstrata; a de uma linha temporal sem fraturas entre passado, presente e futuro, onde tudo flui e se entrelaça.

Procura-se trabalhar a imaterialidade do Tempo com a nossa identidade, com o momento em que o concretizamos no nosso corpo, nas nossas relações com o mundo e com o momento em que lemos a sua força e a expressão no espelho em que nos vemos.

Criação | Bruna Carvalho
Interpretação | Andresa Soares, Bruna Carvalho, João Gigante, Marta Ramos, Sara Correia
Música | Bruna Carvalho, João Gigante
Direção Musical | Bruna Carvalho
Edição, Montagem e Sonoplastia | Bruna Carvalho
Concertina | João Gigante
Contrabaixo | Bruna Carvalho
Desenho de Luz e Direção Técnica | Zeca Iglésias
Produção | Bruna Carvalho, Hugo Barros
Comunicação | Eduardo Hall
Assessoria de Imprensa | Levina Valentim
Gestão Administrativa | Produção d’Fusão
Apoio Textual | Levina Valentim, Rita Bernardes, Fernando Figueiredo
Imagens | Bruna Carvalho, João Gigante
Financiamento e parceria institucional | República Portuguesa – Cultura I DGArtes – Direção-Geral das Artes | Ministério da Cultura – Programa Garantir Cultura
Coprodução | Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
Apoios | Musibéria, O Espaço do Tempo, BLX-Biblioteca de Marvila, Centro de Experimentação Artística – Município da Moita, Forum Dança

Rui Dionísio
Cegada Grupo de Teatro
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Três raparigas vivaças, marotas, desbragadas, vivendo a vida como podem, encontrando a alegria nas festas da sua cidade.
Três personagens que, criadas por António Onetti, tanto serão naturais de Sevilha de Espanha, como de Vila Franca de Xira de Portugal.
Caracterizadas pela diversidade cultural do subúrbio, mesmo às portas de Lisboa, entre fábricas, epidemias, bebedeiras… e com um amanhã nunca muito diferente do ontem.
Um olhar para toda uma região de gente invisível que vive mesmo ao lado da cidade – gente que anda nos comboios suburbanos, que chega cansada a uma casa, que ninguém vê.

Autor | António Onetti
Tradução |António Gonçalves
Dramaturgia | Rui Dionísio
Encenação | Rui Dionísio
Interpretação | Ana Lúcia Magalhães, Juana Pereira da Silva, Sara Cipriano
Música | Frederico Costa
Cenografia | José Manuel Castanheira
Figurinos | Rita Gaspar
Desenho de Luz | Miguel Cruz
Produção | Bruna Costa
Voz e Elocução | Luís Madureira

José Maria Dias
Teatro Estúdio Fontenova
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 80 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Hannah Arendt defendia na “Banalidade do Mal” que, em resultado da massificação da sociedade, se criou uma multidão incapaz de fazer julgamentos morais, razão porque aceitam e cumprem ordens sem questionar. A “Paz Perpétua” de Mayorga traz-nos novamente a essa realidade de Arendt, onde a Paz se constrói na falta de moralidade. Referindo-se o próprio título da obra de Mayorga ao ensaio filosófico de Kant que reflete a eterna questão “será que os fins justificam todos os meios?”, deixa-nos a premissa de uma reflexão demasiado actual: onde é que as medidas de segurança acabam e onde é que começa o terrorismo? O autor espanhol oferece-nos uma metáfora à ameaça terrorista global, três cães a competir por um lugar num corpo de elite de combate antiterrorista. Com o humor, por vezes negro, mas de um requinte de quem explora mais as suas dúvidas do que certezas, o autor ao dar às suas personagens a forma de animais, pode explorar ideias e conceitos que de tão brutais seriam inconcebíveis sair da boca de um ser humano, o que permite alargar a fronteira catártica desta sua metáfora.

Autor | Juan Mayorga
Tradução | Luísa Monteiro
Encenação | José Maria Dias
Interpretação | Carlos Pereira, Fábio Nóbrega Vaz, Graziela Dias, Patrícia Paixão, Sara Túbio Costa
Música
Sonoplastia | Emídio Buchinho
Temas | “Beyond”, “Game Over”, “CorruptBy Design”, “ViolenceMachine”, “Unto theFrost” de Jacob Lizotte
Cenografia | José Manuel Castanheira
Figurinos | Lucília Telmo
Desenho de Luz | José Maria Dias
Multimédia Imagem e Design de Comunicação | Flávia Rodrigues Piątkiewicz |
Fotografia, Vídeo e Técnica | Leonardo Silva
Fotografia | Helena Tomás
Produção | Graziela Dias, Patrícia Paixão
Assistência de Encenação | Graziela Dias
Apoio à Fisicalidade | Ricardo Gaete
Coreografia Cenas de Luta | Carlos Pereira e Eduardo Dias
Produção Executiva e Comunicação | Graziela Dias e Patrícia Paixão
Apoio à Produção e Comunicação | Tomás Barão
Agradecimentos | Sara Batista

Quique Mendez
Jean Philippe Kikolas
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
ESP

(VER COM AS MÃOS – Sessão das 11h00 e 16h00 | DIGESTIVO – Sessão das 11h00)

Duração aproximada de 55 min
Classificação Etária Para Todos

SINOPSE

Sin Remite é um espetáculo que envolve várias técnicas de circo, comédia, teatro visual e gestual, inspirado nos universos cinematográficos de Buster Keaton e Charlie Chaplin. No centro, uma personagem excêntrica e desajeitada aproxima-nos do quotidiano peculiar de um carteiro. O espetáculo é a primeira montagem de uma companhia fundada por Quique Méndez e conta já com uma vasta carreira por vários festivais europeus.

Autor | Quique Mendez
Dramaturgia | Quique Mendez
Interpretação | Quique Mendez
Cenografia | Francisco Porras
Figurinos | El Pozo Amarillo
Desenho de Luz | Susana Alonso
Produção | Jean Philippe Kikolas

Luís Vicente
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

No último capítulo do Ulisses, de Joyce, o senhor Leopold Bloom, depois de deambular vinte horas por lugares de Dublin regressa a casa a fim de se deitar com a sua esposa. Pois, deita-se e logo adormece. É durante o sono do senhor Bloom que a esposa, Molly, desvenda facetas da personalidade dele e da sua própria. É um solilóquio torrencial, fragmentado, com frases ligadas ininterruptamente por associações de pensamentos, sonhos e fantasias eróticas que assolam esta mulher durante a insónia. Debate-se a questão da evidência, ou não, de se tratar de um discurso com sentido feminista. A nós, interessa-nos sobretudo abordar esta metáfora de Penélope no plano existencial.

Autor | James Joyce
Dramaturgia | José Sanchis Sinisterra
Encenação | Luis Vicente
Interpretação | Glória Fernandes, Bruno Martins
Cenografia | Luís Vicente
Figurinos | Luís Vicente
Desenho de Luz | Octávio Oliveira
Produção | ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve

Cristina D. Silveira
Karlik danza teatro
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
ESP

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Versão livre da Odisseia, transposta para o contexto transatlântico. Do mar ao oceano. De Ítaca à Galiza. De Troia a Buenos Aires. Do Mediterrâneo ao Atlântico.
A trama acompanha em paralelo o clássico de Homero, gerando um diálogo com o mito original, para refletir o fenômeno da emigração galega com uma marcada componente poética.
Ulisses vagueia há dez anos viajando de ilha em ilha, vivendo aventuras inesquecíveis, entre suculentos banquetes e belas mulheres. A ideia de voltar à sua terra natal nunca o abandona, mas a sua vida não teria transcendido se ele não a tivesse deixado.

Autor | Miguel de Cervantes
Dramaturgia | Cristina D. Silveira
Encenação | Cristina D. Silveira
Interpretação | Jorge Barrantes / Alberto Poblador
Música | Alberto Poblador / Alvaro Barroso
Cenografia | Diego Ramos / David Pérez
Figurinos | Myriam Cruz
Desenho de luz | David Pérez
Multimédia | David Pérez
Produção | La Nave de Duende / El Desván Teatro Apoios institucionais | Ministerio De Cultura – Inaem

Diogo Freitas
Momento – Artistas Independentes
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 90 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Numa nação devastada por uma guerra civil, é assinada uma declaração de paz que suspende a democracia por 6 meses, levando dois líderes diferentes ao poder. Cabe a estes governadores escapar a destinos como os de Troia,enquanto tentam de tudo para tomar as rédeas. Entretanto, um inimigo familiar e silencioso trespassa-os pelos calcanhares até ao coração, como uma flecha dos deuses.
“Como Perder um País” é o 2º espetáculo do ciclo “Democracia e os filhos dos anos 90” da Momento – Artistas Independentes. Depois de “Democracy Has Been Detected”, focado na influência da inteligência artificial na democracia, este projeto centra-se na potencialidade da manipulação, poder, e discurso populista.

Criação | Diogo Freitas e Filipe Gouveia
Dramaturgia | Filipe Gouveia
Encenação | Diogo Freitas
Interpretação | Carlos Correia, Genário Neto, Gabriela Leão e Joana Martins
Composição e Desenho de Som | Paulo Pires
Espaço Cénico | Diogo Freitas e Pedro Abreu
Figurinos | Ana Catarina Silva
Desenho de Luz | Pedro Abreu
Coreografia | Daniela Ferreira
Assessoria de Imprensa | Sandra Mesquita
Operação de Som | António Cardoso
Produção | Ruana Carolina
Acompanhamento Fotográfico | Simão Do Vale Africano Pais
Residências artísticas | Circolando; fAUNA habitat de criação – Teatro da Didascália; Junta de Freguesia de Joane; Armazém 22
Apoios | ESMAE, Teatro do Calafrio, Arga Tintas, Ribeira Sal
Construção Cenografia | Carlos Abreu
Financiamento | Programa de Apoio à Criação da Direção Geral das Artes – Ministério da Cultura
Coprodução | Casa das Artes de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro do Noroeste-CDV e Bolsa de Criação O Espaço do Tempo, Apoio Fundação la Caixa – BPI

Miguel Fragata
Teatro Nacional D. Maria II
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Pranto de Maria Parda parte do texto homónimo de Gil Vicente, escrito no rescaldo de um ano devastador, e é levado à cena em 2021, no rescaldo de um outro ano devastador. Este espetáculo propõe-se vaguear pelas ruas de Lisboa à escuta da voz daquelas e daqueles que a cidade escolheu deixar de lado, hoje como há cinco séculos. Em 1521, quis Gil Vicente que Maria Parda simbolizasse o ano mau, que fosse mulher e alcoólica e que não tivesse lugar na cidade. Em 2021, Lisboa está irreconhecível, desfigurada pela gentrificação, pela presença (e ausência) do turismo, pela pandemia. Volvidos quase quinhentos anos, Maria Parda continua sem ter lugar.

A partir de | Gil Vicente
Encenação | Miguel Fragata
Interpretação | Cirila Bossuet
Música | Capicua (com beat de Virtus), Chullage
Vídeo | João Gambino
Cenografia | F. Ribeiro
Figurinos | José António Tenente
Desenho de Luz | Rui Monteiro
Desenho de Som | Nelson Carvalho
Captação de Som (vídeo) | João Bento
Assistência de Encenação | Rafael Gomes
Consultoria | José Camões, Mamadou Ba, Naki Gaglo, Marta Araújo, Sílvia Maeso, Joana Gorjão Henriques
Técnica e Operação | Rita Sousa
Produção | Teatro Nacional D. Maria II

Teresa Gafeira
Companhia de Teatro de Almada
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 50 min
Classificação Etária M/3

SINOPSE

Lindoro é um jovem conde, rico e elegante, que está perdido de amores por Rosina. Acontece que a donzela vive presa em casa do seu tutor, D. Bartolo, um médico velho e rabugento que tenciona casar-se com ele, mesmo contra a sua vontade. Com a ajuda de Fígaro, um barbeiro espertalhão e bem-disposto, Lindoro resolve enfrentar o seu inimigo. Começa por desafiá-lo para um duelo, mas depois acaba por enganá-lo, convivendo longamente com a sua amada, sempre disfarçado. A récita da mais célebre das óperas de Rossini decorre num teatrinho de fantoches (uma miniatura da Sala Principal do Teatro Municipal Joaquim Benite, projectada pelos mesmos arquitectos que o desenharam), com os bonecos a fazerem as vezes dos cantores líricos e com os actores de carne e osso a interpretarem o papel de técnicos do teatro.

Autor | Adaptação da ópera de Gioachino Rossini
Dramaturgia | Teresa Gafeira
Encenação | Teresa Gafeira
Interpretação | Marco Trindade, Vera Santana e actor a designar
Música | Gioachino Rossini
Cenografia | Manuel Graça Dias, Egas José Vieira
Bonecos e Figurinos | Pedro Proença
Desenho de Luz | José Carlos Nascimento
Execução dos Figurinos | Rosário Balbi
Execução dos Bonecos | António Canelas

Gil Salgueiro Nave
Teatro das Beiras
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 90 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Já passaram quantos anos desde a última vez que falámos, perguntou ele é sobre os nossos amores, casamentos, divórcios, as mudanças de casa, as partidas. Sobre o passar dos anos, sobre o entrar na vida adulta, sobre abandonar sonhos, sobre arranjar trabalho, sobre trabalhar, sobre andar apaixonado. Gostava que este texto fosse uma coisa sobre a vida em Portugal nas últimas décadas – mais ano menos ano. Um texto sobre amigos que vêem os amigos a crescer e a mudar. Um texto sobre a vida que fui vivendo, sobre a que me foram contando e sobre a que fui vendo. Em casa, no trabalho, nas ruas, nas manifestações, nos livros e nos jornais.
Rui Pina Coelho

Autor |Rui Pina Coelho
Encenação | Gil Salgueiro Nave
Interpretação | Fernando Landeira, Sílvia Morais, Susana Gouveia, Tiago Moreira
Sonoplastia | Hâmbar de Sousa
Cenografia | Luís Mouro
Figurinos | Luís Mouro
Desenho de Luz | Fernando Sena, Pedro Bilou
Produção | Celina Gonçalves

Vinícius Piedade
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
BR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 75 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Cárcere apresenta uma semana na vida de um pianista que estando no cárcere (PRIVADO DA LIBERDADE E DE SEU PIANO) será refém numa rebelião iminente. Ele vive em ritmo de contagem regressiva e suas expectativas, impressões, lembranças, reflexões e sensações são expressadas por ele num diário que inicia numa segunda-feira e termina quando estoura a rebelião, um domingo.

Autor | Saulo Ribeiro e Vinícius Piedade
Encenação | Vinícius Piedade
Interpretação | Vinícius Piedade
Música | Manuel Lima
Figurinos | Ana Maria Piedade
Desenho de Luz | Vinícius Piedade
Produção: Vinícius Piedade

Elmano Sancho
Loup Solitaire
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Elmano Sancho evoca a conflituosa reviravolta de expectativas em torno do seu nascimento para levantar o véu de Damas da noite: os pais esperavam uma menina, de nome já destinado, Cléopâtre, mas nasceu um menino. O encenador pretende assim dar vida a esse outro desejado de si mesmo, como se este fosse uma espécie de duplo e existisse numa realidade paralela que Damas da noite encena.

Para erguer essa figura ficcionada chamada Cléopâtre, Elmano Sancho imergiu no mundo fascinante e provocador do transformismo. Os artistas transformistas “vestem a pele de um outro, tentam ser um outro”. São “flores que abrem de noite”, intérpretes de uma transformação “pautada pela transgressão, o desconforto, a ambiguidade, a brutalidade dos corpos e a violência das emoções”.

Através dessa interpretação paradoxal da diferença, Damas da noite explora a presença ou ausência de fronteiras entre realidade e ficção, ator e personagem, homem e mulher, teatro e performance, tragédia e comédia, original e cópia, interior e exterior, dia e noite. Nesse jogo de relações, aposta-se a identidade como matéria fluida, “rimbaudiana”, revelando o outro que somos, o estrangeiro que albergamos.

Autor | Elmano Sancho
Dramaturgia | Elmano Sancho
Encenação | Elmano Sancho
Interpretação | Elmano Sancho, Dennis Correia aka Lexa BlacK e Pedro Simões aka Filha da Mãe, Marie Carré (em vídeo)
Cenografia | Samantha Silva
Figurinos | Olga Amorim – figurino de Elmano Sancho; Dennis Correia e João Oom – figurino de Lexa BlacK; Guilherme Gamito – figurino de Pedro Simões
Desenho de Luz | Alexandre Coelho
Produção | Loup Solitaire, Culturproject

Sara Barros Leitão
Cassandra
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada: A definir
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espectáculo. Partimos da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança.
É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho.
Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.

Criação, texto e interpretação | Sara Barros Leitão
Assistência à criação | Susana Madeira
Cenografia e figurino | Nuno Carinhas
Desenho de luz | Cárin Geada
Desenho de som | José Prata
Montagem e operação som | Maria Peres
Montagem e operação luz | João Teixeira
Coordenação e acompanhamento da pesquisa | Mafalda Araújo
Tradução e legendagem para inglês | Amarante Abramovici
Direção de produção | Susana Ferreira
Conceção de maquinaria | António Quaresma
Execução costura | Ponto sem nó
Coprodutores | 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-teatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato
Residência de coprodução | O Espaço do Tempo

Eduardo Faria
Companhia Certa da Varazim Teatro
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/6

SINOPSE

Vocês Viram o meu Cão?
É com esta pergunta que se inicia esta comédia e é esta pergunta que dá o nome a este espetáculo. Um espetáculo repleto de humor, altamente corrosivo e pleno de sarcasmo como convém a qualquer tragicomédia que se preze!
Uma comédia onde o trágico é, a gargalhada que se nos solta ao olharmos para nós mesmos, enquanto elementos – perfeitamente integrados – de uma sociedade vincadamente estratificada.
Uma estória, feita de muitas estórias surreais – ou talvez não – de um quotidiano que nos é absurdamente próximo – ou talvez não -, que nos é contada por um personagem que parece não fazer sentido – ou talvez sim.

Autor | Victor M. Santa’Anna
Encenação | Eduardo Faria
Assistência de Encenação/Direção de ator | Ana Lídia Pereira
Interpretação | Eduardo Faria
Ruído Sonoro | Eduardo Faria
Cenografia | Joana Soares
Figurinos | Joana Soares
Desenho de Luz | Eduardo Faria e José Raposo
Produção | Joana de Sousa

Mafalda Banquart e Tiago Jácome
19 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 60 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

IMPARidades é um espetáculo-museu onde expomos uma genealogia autoral da nossa relação amorosa. Mas não é uma ode a essa relação, nem um balanço, nem uma forma criativa de festejar um aniversário de namoro, nem um pedido de casamento extravagante. Interessa-nos questionar/acusar/observar/analisar/especular e sobretudo reorganizar a construção da própria ideia de par que nos é anterior. Fomos à Bíblia, ao Aristóteles, aos textos de teatro, ao cinema, ao instagram e até a trabalhos que nós próprios fizemos enquanto casal (nós também somos a nossa referência). IMPARidades é a cartografia desse dogma com o qual dialogamos – ora em espelho, ora combatendo -para encontrar uma terceira via.

Autor | Mafalda Banquart e Tiago Jácome
Dramaturgia (Colaboração) | Emanuel Santos, Joana Mont’Alverne e Tiago Araújo
Encenação | Mafalda Banquart e Tiago Jácome
Interpretação | Mafalda Banquart e Tiago Jácome
Música | Tiago Araújo
Cenografia | Mafalda Banquart e Tiago Jácome
Figurinos | Mariana Sá Nogueira
Desenho de Luz | Pedro Nabais
Multimédia | Emanuel Santos (Operação de Vídeo)
Produção | Ana Lopes
Voz Off | Paula Sá Nogueira
Acompanhamento Artístico | Cátia Pinheiro e José Nunes
Coprodução | Estrutura
Parceiros | Kale Companhia de Dança (Armazém 22), Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana e Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (TEUC)

Ricardo Simões
Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 75 min
Classificação Etária M/14

SINOPSE

Duas mulheres que viveram intensamente a ditadura. Leninha, a mais temida e poderosa figura feminina da polícia política portuguesa: a PIDE; e uma das vítimas que mais sofreu às mãos da terrível agente. Baseado na vida de uma figura inquietante: a mulher que chegou mais alto na hierarquia da PIDE, ainda hoje desconhecida da maioria dos portugueses.

Texto e Encenação | Ricardo Simões
Interpretação | Ana Perfeito
Direção Musical | José Prata
Iluminação | Nuno Almeida
Cenografia | Cátia Barros
Figurinos | Cláudia Ribeiro
Desenho Gráfico | Rui Carvalho
Adereços e Pintura | Adriel Filipe
Agradecimentos | Ana Cristina Silva, Porfírio Barbosa

João Branco
Grupo De Teatro Do Centro Cultural Português Do Mindelo
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
CV

(GESTU | VER COM AS MÃOS | DIGESTIVO)

Duração aproximada de 50 min
Classificação Etária M/14

SINOPSE

Um espetáculo que grita. Um grito de alerta, um chamado à razão e à lucidez para o maior problema da humanidade. Quando os homens matam em nome de Deus, na verdade, eles matam toda a ideia de transcendência e divindade.
“As Palavras de Jó” do autor Matéi Visniec, grita aos semelhantes e ao humanos que parem de se matar uns aos outros e de lutar em nome de Deus! “Não o sujem se vocês o amam. E não sujem também a sua palavra”.
Isto porque é o homem e a humanidade no homem que nós devemos recolocar no centro da vida e da esperança, no centro do sentido da vida e do que está por vir.

Encenação, Espaço Cénico e Interpretação | João Branco
Música | Nuno Tavares
Movimento | Janaína Alves
Assistente de Encenação | Patricia Silva
Figurino | Bid Lima
Tema Musical | Victor Duarte
Desenho de Luz | Paulo Cunha
Preparador Físico | Dje Neves Lima
Fotografia | Bob Lima, Helder Doca, João Vagos e Zé Pereira
Produção | Centro Cultural Português do Mindelo

Atividades Paralelas

ADAPTAÇÃO, REESCRITA E TRADUÇÃO DOS CLÁSSICOS
Sala de Ensaios do Teatro Municipal Sá de Miranda

POR RAQUEL AMORIM
Sala de Ensaios do Teatro Municipal Sá de Miranda

A ENCENAÇÃO DOS CLÁSSICOS
Sala de Ensaios do Teatro Municipal Sá de Miranda

POR IRENE FLUNSER PIMENTEL
Sala de Ensaios do Teatro Municipal Sá de Miranda

Preçário

BILHETES AVULSO
Normal – 10,00€
Social, de Grupo ou Família – 5,00€
Teatral – 4,00€

PASSE FESTIVAL TEATRO DE VIANA DO CASTELO
Normal – 10,00€
CLAN – Clube de Amigos do Noroeste – 8,00€

COLEÇÃO PEÇAS DO NOROESTE
Normal – 8,00€
CLAN – Clube de Amigos do Noroeste – 4,00€

NÃO SE EFETUAM RESERVAS DE BILHETES