Festival de Teatro de Viana do Castelo 2025

15 – 22 novembro 2025

Yellow Star Company
15 novembro | 21h00
Sala Principal
PT | M/6 | 75 minutos

Sinopse
Simplesmente “Ruy” ou Ruy de Carvalho.
Figura máxima do Teatro em Portugal sobe ao palco, abre o coração e conta histórias inéditas da sua longa e inspiradora carreira.
Histórias de amor, histórias de humor e até mesmo histórias para nos emocionar.
É Ruy de Carvalho como nunca o vimos e ouvimos!
Ao longo de cerca de uma hora, ninguém fica indiferente à sua faceta menos conhecida de contador de histórias.
E porque não é todos os dias que temos Ruy de Carvalho perto de nós, o público é convidado a fazer perguntas ao ator, fazendo desta experiência mais do que um espetáculo, mas uma conversa intimista entre amigos.
E que melhores amigos o Ruy podia ter para conversar senão o seu público?
“Ruy, a História Devida” é o espetáculo que não pode perder.

Acessibilidade
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Encenação | Paulo Sousa Costa
Elenco | Ruy de Carvalho e Luís Pacheco
Texto | Paulo Coelho
Cenografia e figurinos | Anne Carestiato e Fernanda Dias

Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
16 novembro | 11h00 | 16h00
Sala Experimental
PT | M/6 | 30 minutos

Sinopse
Ao longo da vida o nosso paladar muda. Mas os adultos é que decidem o que é a comida! Só porque ainda não sabemos cozinhar e, dizem eles, porque se nos deixassem só comíamos “porcarias”… Depois não querem que cheguemos à mesa e digamos… outra vez peixe?!

Acessibilidade
Atividade familiar pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa (sessão das 16h00)

Ficha Técnica
Cocriação | Adriel Filipe, Elisabete Pinto, Ricardo Simões, Tiago Fernandes
Cocriação e Interpretação | Nuno J. Loureiro

Companhia de Teatro de Braga
16 novembro | 21h00
Sala Principal
PT | M/14 | 80 minutos

Sinopse
Edward Bond, dramaturgo, poeta e argumentista britânico, (1934 – 2024) uma das vozes mais incómodas da cultura britânica, autor de várias e importantes peças que reconstruiram o teatro da Europa a partir dos anos 60, do século passado, num contexto de guerra fria e de ameaça nuclear. As Pessoas das Latas de Conserva, texto que integra a trilogia (As Peças da Guerra) é exemplo paradigmático dum tempo que imaginávamos morto e que afinal redescobrimos agora que definitivamente não. O “poeta de uma época de crises”, o ensaísta que devolveu ao teatro a sua força subversiva e que quis provar que “deve e pode haver poesia depois de Auschwitz”.

Acessibilidade
Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Autor | Edward Bond
Tradução da peça e textos de apoio | Sílvia Brito
Dramaturgia, encenação e espaço cénico | Rui Madeira
Interpretação | André Laires, Silvia Brito, Rogério Boane, Bárbara Pais, Solange Sá, Eduarda Filipa, Carlos Feio
Iluminação | Sérgio Lajas

Peripécia Teatro
17 novembro | 21h00
18 novembro | 11h00 | 15h30
Sala Principal
PT | M/12 | 75 minutos

Sinopse
Uma criação original da Peripécia Teatro da autoria de Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho, três atores oriundos dos dois países Ibéricos. Esta criação remonta a 2004 e circulou por inúmeros teatros e festivais durante 13 anos em Portugal, Espanha e Brasil, tendo chegado a milhares de espetadores. Com o propósito de celebrar os 20 anos de história da companhia o elenco propõe-se revisitar esta criação que foi um marco na história da Peripécia Teatro, promovendo uma reflexão divertida (e crítica) sobre a História peninsular, e um contributo para a aproximação cultural através da arte. Aproveitará para prestar homenagem a um dos mestres do teatro dos séculos XX e XXI que mais inspirou esta criação (e de forma transversal o percurso da Peripécia Teatro): Peter Brook, recentemente desaparecido.

Acessibilidade
Audiodescrição (Dia 18 | 11h00)
Conversa pós-espetáculo (Dia 17)
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa (Dia 18 | 15h30)

Ficha Técnica
Direção e Co-criação | José Carlos Garcia
Criação e Interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho e Bruno Mazeda (Música e Sonoplastia ao vivo)
Direção Técnica, Desenho de Luz e Som | Nuno Tomás

Cem Palcos
18 novembro | 18h30
Sala Experimental
PT | M/12 | 50 minutos

Sinopse
Nos anos 40 do século XX, nas regiões serranas do centro e norte de Portugal, a mineração do volfrâmio surgiu como um milagre económico, uma “febre do ouro negro” que prometia transformar a vida de muitos lavradores — até então a viver no limiar da fome —, oferecendo-lhes a possibilidade de alcançarem pequenas ou grandes fortunas. Poucos terão parado para pensar nas consequências sociais, ambientais e políticas das minas, ou na razão que levava ingleses e alemães a correr atrás da “baba do lobo”. O tão desejado volfrâmio (do alemão lobo + baba), ou tungsténio (do sueco pedra + pesada), é utilizado em ligas metálicas na indústria de armamento.
A CEM Palcos (Portugal) e o Teatro Vila Velha (Brasil) juntam-se na criação de um espetáculo que questiona e reivindica, com urgência, a necessidade de olharmos para o passado, para informar o presente e preparar um futuro mais justo para nós e para o sistema ecológico de que fazemos parte.

Acessibilidade
Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Encenação | Graeme Pulleyn, Marcio Meirelles
Elenco | Cristina Castro (Hilda), Leonor Keil (Hilda), Graeme Pulleyn (voz de Adolfo), Wilson De França (Narrador)
Sonoplastia, Produção e Direção Musical | João Milet Meirelles, Gongori
Direção, Pesquisa e Edição de Vídeo | Leandro Valente, Rafael Grilo
Fotografia e Captação de Imagens Originais | Leandro Valente
Cenografia | Erick Saboya
Pintura da Tela | Luisa Brizê
Figurinos | Marcio Meirelles
Desenho de Luz | Marcos Dedê

Companhia do Chapitô
19 novembro | 21h00
Sala Principal
PT | M/14 | 75 minutos

Sinopse
A partir da obra de William Shakespeare Rei Lear decide dividir o seu reino entre as suas filhas. Antes de o fazer, porém, desafia-as a provar o seu amor. As duas mais velhas agem conforme esperado, mas a mais nova recusa-se a afirmar seja o que for. A relutância desta enfurece-o e é banida para sempre. Lear divide assim o país entre as suas duas filhas mais velhas. Julgando mal a sua lealdade, rapidamente se vê despojado de todas as armadilhas de estado que o definiam – poder e riqueza. Nesta versão minimalista de Rei Lear, três intérpretes dão corpo a todas as personagens, movendo-se numa ação incessante de liberdade. O meta-teatro, que expõe a relação entre ficção e realidade, revelando os seus dispositivos de construção, emerge como a chave deste jogo. Um mecanismo vital para resistir à tragédia. Não se trata apenas de narrar uma história, trata-se de habitá-la, desafiá-la, desdobrá-la em movimentos que transformam corpos, vozes e espaços em algo instável, efêmero, intencionalmente artificial. O palco, esse território mutável, é o lugar onde as personagens se dissolvem e se recompõem, onde os intérpretes transitam sem aviso entre camadas de interpretação, expondo as entranhas do poder e da ganância. São eles, os atores, o coração pulsante da obra, ao mesmo tempo múltiplos e singulares, enquanto erguem e destroem o jogo cénico, revelando um espetáculo que é tanto sobre Rei Lear quanto sobre a própria essência de contar uma história.

Acessibilidade
Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Encenação | José C. Garcia
Interpretação | Carlos Pereira, Susana Nunes e Tiago Viegas
Assistência de Encenação / Produção | Leandro Araújo
Movimento | Maria Radich
Direção de Produção | Tânia Melo Rodrigues
Sonoplastia | Rui Rebelo
Desenho de Luz | Nuno Patinho
Operações Técnicas | Francisco Ornelas
Design Gráfico | Sílvio Rosado
Audiovisuais | Frederico Moreira, João Mendes
Comunicação | Cristina Carvalho

Saaraci Coletivo Teatral
20 novembro | 18h30
Sala Experimental
PT | M/6 | 70 minutos

Sinopse
Cabral Corpo consiste numa (re)interpretação do legado simbólico de Amílcar Cabral no contexto performático, num contexto artístico contemporâneo, não só cabo-verdiano, como também na imensa amplitude geográfica onde o pensamento de Cabral é visto como de importância histórica. Esta é uma criação na fronteira entre o teatro, a dança e a performance, que desagua nos corpos crioulos (no sentido cabo-verdiano do termo), com as suas manifestações de raiz popular, as suas paisagens topográficas, os seus movimentos, as suas partituras energéticas, partindo da premissa sobre a dança de que o movimento exterior é subordinado ao sentimento interior. É a partir deste movimento interior, construído no território cabo-verdiano e na diáspora, que surge este processo criativo, e com ele se manifesta nos corpos, enquanto identidade, matriz e DNA sociocultural.

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Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco

Ficha Técnica
Encenação e Direção Artística | Sara Estrela
Cenografia e Espaço Cénico | João Branco
Apoio na Dramaturgia | Filinto Elísio, a partir de escritos de Amílcar Cabral
Interpretação | Emerson Henriques, Nuno Barreto e Zeca Cardoso
Direção Musical | e apoio à Criação Jeff Hessney
Desenho de Luz | Péricles Silva
Produção e Figurinos | Janaina Alves
Fotografias e Apoio à Criação | Sofia Berberan
Coprodução | Centro de Artes do Espetáculo de Portalegre / Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana / Festival Mindelact
Parcerias | Companhia Nacional de Espetáculos, Um Coletivo, Associação Caboverdiana

Butacazero
20 novembro | 21h00
Sala Principal
ES | M/16 | 55 minutos

Sinopse
Com sinceridade crua e o seu clássico humor irónico, Carrodeguas aborda neste texto de auto[NÃO]ficção a relação com o seu corpo, marcada pela gordofobia que se respira em qualquer recanto desta apaixonante sociedade da beleza. Porque por mais que te escondas, a gordofobia está sempre ao teu lado. Sobretudo porque está em ti.

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Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Texto e Interpretação | Esther F. Carrodeguas
Encenação | Xavier Castiñeira
Sonoplastia | Juanma Lodo
Fotografias | Ana Barceló
Produção e Distribução | Esther F. Carrodeguas
Comunicação | Rubén Capelán

Teatro Meridional
Teatro Regional da Serra do Montemuro
21 novembro | 21h00
Sala Principal
PT | M/12 | 70 minutos

Sinopse
Dois homens e uma rapariga querem mais da vida. Do interior para a cidade, nos anos sessenta do século passado, da cidade para o interior, na atualidade, a sua história é uma metáfora das migrações nas últimas décadas e, também, das desigualdades territoriais neste canto da Europa.

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Conversa pós-espetáculo
Legendagem em português e inglês
Reconhecimento de palco
Tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Ficha Técnica
Texto | José Luís Peixoto
Encenação e Desenho de Luz | Miguel Seabra
Interpretação | Abel Duarte, Cristiana Sousa, Eduardo Correia
Espaço Cénico e Figurinos | Hugo F. Matos, Miguel Seabra
Música Original e Espaço Sonoro | Rui Rebelo
Fotografia | Susana Monteiro
Assistência de Encenação | Mariana Lencastre
Assistência de Cenografia e Figurinos | Marco Fonseca (Teatro Meridional), Carlos Cal, Conceição Almeida (Teatro do Montemuro)
Montagem e Operação Técnica | André Reis (Teatro Meridional), José José (Teatro do Montemuro)

Companhia Caótica
22 novembro | 11h00
22 novembro | 16h00
Sala Experimental
PT | M/3 | 40 minutos

Sinopse
Escuta: eu toco, tu tocas, nós tocamos. Mas tem de haver tocas para todos, uma toca para cada um existir nela. Não ter medo, cantar, dormir, comer, amar. Onde está a minha tocaaaaaaaa?
Dois músicos-performers estão no meio do público, abolindo o dentro-fora, o palco-plateia. Toda a gente a partilhar a mesma toca, protegendo-se e cuidando uns dos outros. Lá fora pode chover ou fazer frio, mas aqui estamos quentinhos e a fazer por estar bem. Temos direito, não é?
TOCAS é um espetáculo sem palavras que fala da nossa necessidade de uma casa e de afecto.
Partimos do som e estamos também a falar daquilo que queremos para as nossas vidas: muitos toques dentro da toca.

Acessibilidade
Atividade familiar pós-espetáculo
Reconhecimento de palco

Ficha Técnica
Direcção Artística | António-Pedro, Caroline Bergeron
Música, Co-criação e Interpretação | António-Pedro, Alban Hall
Encenação | Caroline Bergeron
Cenografia | Sara Franqueira
Desenho de Luz | Melânia Ramos
Orientação Vocal | Manon Marques
Direção de Produção | João Moreira
Comunicação | Julia Medina
Difusão | Linda Campos
Residências | CRL – Central Elétrica, OSSO Colectivo
Agradecimentos | Andrea de Paula, Graça Passos, Moz Carrapa
Coprodução | CCB / Fábrica das Artes

Familie Flöz
22 novembro | 21h00
Sala Principal
DE | M/12 | 80 minutos

Sinopse
Em Hokuspokus, tudo é falso, mas nada é falso. Nada é mais real do que estas máscaras. A Familie Flöz dá vida a um delírio metateatral que é poético e inovador, atávico e sensorial, físico e mágico ao mesmo tempo.

Acessibilidade
Reconhecimento de palco

Ficha Técnica
Conceção | Fabian Baumgarten, Anna Kistel, Sarai O’Gara, Benjamin Reber, Hajo Schüler, Mats Süthoff, Michael Vogel
Interpretação | Fabian Baumgarten, Anna Kistel, Sarai O’Gara, Benjamin Reber, Mats Süthoff, Michael Vogel
Encenação, Máscaras | Hajo Schüler
Figurinos | Mascha Schubert
Cenografia | Felix Nolze
Música | Vasko Damjanov, Sarai O’Gara, Benjamin Reber
Desenhos | Cosimo Miorelli
Assistência, confecção de Máscaras | Lei-Lei Bavoil
Assistência à Encenação | Katrin Kats
Assistência aos Figurinos | Marion Czyzykowski
Iluminação, Vídeo | Reinhard Hubert
Desenho de Som | Vasko Damjanov
Gestão de Produção | Peter Brix
Administração da Companhia | William Winter
Gestão da Companhia | Gianni Bettucci

17 novembro | 15h00
Sala Experimental

Além dos espetáculos, o festival acolhe uma das iniciativas mais relevantes da sua programação paralela: o debate “Interferência Política nas Artes: Pela Liberdade Artística Contra a Censura“, com a participação por videoconferência de Milo Rau, encenador e diretor do Festival de Viena, no contexto da campanha global pela arte e pela democracia Resistance Now! Together (Resistir agora! Juntos). Impulsionada pelo próprio Milo Rau no final do ano passado, a campanha — que já conta com mais de 200 organizações culturais a nível global, entre as quais o Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana e o seu festival — que unem na defesa da liberdade artística contra a qualquer tipo de censura.
Juntam-se ao painel as vozes de Aida Tavares, Paula Mota Garcia e Sara Barros Leitão, numa conversa moderada por Anabela Mota Ribeiro, para discutir os desafios atuais à liberdade de expressão e as formas de resistência nas artes.

Anabela Mota Ribeiro


Fotografia de Estelle Valente

Nasceu em 1971 em Trás-os-Montes. Vive e trabalha em Lisboa.
Fez a licenciatura e o mestrado em Filosofia na Universidade Nova de Lisboa. No doutoramento, em curso, prossegue o estudo do escritor brasileiro Machado de Assis. Foi visiting research fellow da Brown University em 2019.
Publicou, entre outros, os livros Paula Rego por Paula Rego (2016), A Flor Amarela – Ímpeto e Melancolia em Machado de Assis (2017), Por Saramago (2018).
Jornalista freelance, colaborou com diversos jornais e revistas e trabalhou em rádio. É autora e apresentadora de programas de televisão, sendo o mais recente Os Filhos da Madrugada na RTP3 (2021, 22, 24 e 2025).
Enquanto programadora cultural, colabora com instituições de referência. Foi co-curadora do Folio (2015 e 2016, Óbidos), e assinou, com José Eduardo Agualusa, a programação da Feira do Livro do Porto (2017, 2018 e 2020). Integrou a equipa curatorial do FeLiCidade, festival da Língua e da Liberdade, no CCB (2024) onde se ocupou, com André e. Teodósio, da variante Língua e Pensamento. Concebeu e modera o ciclo de cinema e conversas Um Filme Falado na Casa do Cinema Manoel de Oliveira, em Serralves (desde 2022).
Foi membro do Conselho Geral da Universidade de Coimbra entre 2020 e 2024, é membro do Conselho Geral do ISCTE desde Set 2025.
O essencial do seu trabalho está reunido em www.anabelamotaribeiro.pt.
O Quarto do Bebé (Quetzal, 2023, Bazar do Tempo, 2025) é o seu primeiro romance.

Sara Barros Leitão


Fotografia de Joanna Correia

Sara Barros Leitão nasceu no Porto, em 1990. Formou‐se em Interpretação pela Academia Contemporânea do Espetáculo, iniciou a licenciatura de Estudos Clássicos na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e iniciou o Mestrado Estudos sobre as Mulheres – Género, Cidadania e Desenvolvimento, na Universidade Aberta. Não concluiu nenhum.
É atriz, encenadora e dramaturga e trabalha regularmente em televisão, cinema e teatro.
Atualmente, dirige a estrutura artística, Cassandra, onde cria os seus projetos e os seus espetáculos.

Preçário

10€ – Bilhete normal

5€ – Bilhetes para grupos (mínimo de 4 pessoas), maiores de 65 anos, menores de 30 anos, desempregados/as, membros da TEIA, grupos organizados pelas Juntas de Freguesia de Viana do Castelo e profissionais de teatro (mediante apresentação de documento comprovativo no ato da compra).

10€ – Passe do Festival de Teatro de Viana do Castelo. Este passe garante o 1º bilhete a 3€ para cada espetáculo do Festival (restantes bilhetes para cada espetáculo a 5€), mediante a disponibilidade da sala. O passe encontra-se à venda exclusivamente no Teatro Municipal Sá de Miranda.

Bilhetes disponíveis na bilheteira do Teatro Municipal Sá de Miranda e em bol.pt.
A compra dos bilhetes com desconto é efetuada exclusivamente na bilheteira do Teatro.
Não se efetuam reservas de bilhetes.

Conversas Pós-Espetáculo

Imediatamente após cada espetáculo, é dinamizada uma conversa entre os intérpretes, os criadores e os públicos, favorecendo a colocação de perguntas, comentários, críticas e concorrendo para uma mais ampla mediação de cada objeto artístico.

Reconhecimento de Palco

Previamente agendado, e meia hora antes do início de cada espetáculo, é feito o reconhecimento sensorial e tátil da área de representação e/ou dos figurinos, assim como o reconhecimento das vozes dos intérpretes, com os espetadores cegos ou com baixa visão. Este serviço é preparado e conduzido pela equipa de Audiodescritores, que realizam a Audiodescrição dos espetáculos.

Programa do Festival em Braille

Está patente no átrio do Teatro Municipal Sá de Miranda e no Café Concerto do mesmo, o Caderno de Programação em Braille do Festival de Teatro de Viana do Castelo. Este Caderno é realizado em parceria com a associação vianense Íris Inclusiva.

Tradução Simultânea para Língua Gestual Portuguesa

Em simultâneo com a representação de cada espetáculo é feita a sua tradução simultânea para Língua Gestual Portuguesa por uma equipa da CTILG – Serviços de Tradução e Interpretação em Língua Gestual Portuguesa, particularmente destinada aos espectadores surdos.

Audiodescrição

A audiodescrição é uma ferramenta de acessibilidade que traduz imagens em palavras faladas, tornando conteúdos visuais acessíveis a pessoas com deficiência visual (cegas ou com baixa visão), bem como a pessoas com deficiência intelectual, dislexia, TDAH e idosos. Esta descrição refere-se à linguagem corporal, expressões, movimentos e intenções. O Audiodescritor prepara um guião a partir do texto do espetáculo. É instalada uma cabine insonorizada na sala do espetáculo e o Audiodescritor fala a partir de um microfone. Cada utilizador tem em sua posse um auricular que coloca apenas num ouvido, conseguindo assim ouvir as falas do espetáculo e a audiodescrição.

Legendagem

Aquando da apresentação de espetáculos de teatro, estará acessível o recurso de legendas em Português e Inglês. O recurso à legendagem permite que a arte cénica ultrapasse as barreiras linguísticas e culturais, tornando assim o espetáculo mais acessível a uma audiência global, promovendo o acesso social e intelectual à participação cultural. Esta ferramenta proporciona uma experiência enriquecedora, tornando o enredo e o diálogo mais compreensíveis, e possibilitando que pessoas com deficiência auditiva desfrutem das apresentações. Este serviço é realizado com a colaboração da equipa Hein – Tradução e Legendagem.