País das Canções de Embalar

13 – 15 maio 2021

Sinopse

Uma assistente de bordo guia-nos para uma viagem pelas paisagens do País das Canções de Embalar e pede para nos esquecermos.
Duas mulheres.
Um músico.
Uma travessia em barco à vela.
O local de encontro no meio do Oceano Atlântico: São Miguel, Açores.
Querem sonhar uma mulher e impô-la à realidade.

Entre quem age e quem narra, entre o autor no texto e o autor do texto surge um conflito, e a narradora perde o controlo da linguagem à medida que o texto prolifera. A história que queria ter contado era a história de um cão de água português, que por razões que desconhece, foi-lhe impossível dizer.

O dispositivo cénico joga com as questões que se abrem na busca de uma identidade, quer seja a identidade de Vítor, de um país, de uma cidade ou de um cão: e se a diferenciação entre eu e tu fosse impossível? E se a certeza e autenticidade de um “eu” já não se constituísse como problema?

Fechar os olhos e ver. Embalar o sono para se esquecer de si, para tecer uma rede de embalar em que repousam as palavras. Lugares de imaginação onde ecoam canções de embalar que evocam interrogações.

Por outro lado, é preciso não esquecer que uma canção de embalar, com as suas repetições hipnóticas, pode cristalizar-se numa canção moralizante e unívoca, adormecendo literalmente as consciências dos vivos, fazendo esquecer a violência.

Preço bilhetes

4 a 10€

Local

Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda

Data

13 a 15 de maio 2021

Sessões

Quinta-feira
19h00

Sexta-feira
19h00

Sábado
19h00

Duração

80 minutos (aprox.)

Classificação Etária

M/12

Criação

Projeto Ariadne

Ficha Técnica

Criação
Projeto Ariadne

Com
Carlos Sério, Daniela Silva e Vânia Geraz

Texto
Daniela Silva e Vânia Geraz

Músicas
Melodia e letra 
Vânia Geraz
Composição 
António Neves da Silva e Carlos Sério

Produção
Vânia Geraz

Desenho de Som
Carlos Sério

Desenho de Luz
Rui Seabra

Conceção do Espaço Cénico e Figurinos
Ângela C., Daniela Silva e Vânia Geraz

Design Gráfico
Pedro Fonte

Coprodução
Teatro do Noroeste – CDV
Creta – Laboratório de Criação Teatral

Apoios
Fundação GDA
DGARTES

Agradecimentos
Emília Amorim, Companhia Olga Roriz e Oficina Impossível