6º Festival de Teatro de Viana do Castelo

10 – 18 novembro

Gábor Tompa
Teatro Nacional São João
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo)
Sessão 10 de novembro

Duração aproximada de 140 min
Classificação Etária M/14

SINOPSE
À Espera de Godot – um título que se tornou proverbial em todo o mundo. Talvez nenhuma outra peça do séc. XX tenha conhecido um alcance tão expressivo, tão global. É legítimo afirmar que, na noite em que estreou esta “tragicomédia em dois atos”, Samuel Beckett alterou por completo não apenas a literatura dramática, mas a própria condição teatral. Numa estrada, junto a uma árvore, duas criaturas sem eira nem beira, saídas de um vaudeville ou do cinema mudo, entretêm-se com jogos e picardias, rindo e chorando, discutindo tudo: um par de botas, os Evangelhos, o suicídio… Aguardam por alguém que não chega, que nunca chega: Godot, personagem-mistério que Beckett sempre se recusou a identificar com Deus, porque, mais do que aquilo que esperamos, lhe interessava realçar o que acontece enquanto esperamos. Nome cimeiro da cena internacional e presidente da União dos Teatros da Europa, o encenador romeno-húngaro Gábor Tompa dirigiu atores do elenco quase residente do TNSJ nesta produção com que encerrámos, a 7 de março, a programação do Centenário do Teatro São João. Na altura, fez-se apenas online; agora, depois de tanto esperarmos, poderemos finalmente assistir aos pueris e clownescos jogos de sobrevivência de Didi e Gogo, interpretados com a precisão de uma partitura musical.

De | Samuel Beckett
Encenação | Gábor Tompa
Tradução | Francisco Luís Parreira
Cenografia E Figurinos | Andrei Both
Desenho De Luz | Filipe Pinheiro
Assistência De Encenação | Manuel Tur
Interpretação | João Melo, Maria Leite, Mário Santos, Rodrigo Santos, Vicente Melo
Produção | Teatro Nacional São João

Luís Vicente
ACTA – A Companhia de Teatro do Algarve
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo)

Duração aproximada de 70 min
Classificação Etária M/12

SINOPSE

Entre paradigmas do amor, da loucura do homem alienado, do
tempo presente, uma Julieta incrível contracena com a impossibilidade de um Romeu sem lugar na actualidade.
A acção decorre num cemitério irreal, numa irreal Verona, muitos
anos depois do drama shakespereano. Julieta, ou uma mulher
que pensa ser Julieta, põe flores todos os dias na sua própria
campa. Romeu aparece-lhe. Ele acredita que personifica o amor,
mas vai ter algumas surpresas capaz de abalá-lo. E de nos abalar.
A acção passa-se na actualidade.

 

FICHA TÉCNICA
Texto | Alexandre Honrado
Encenação | Luís Vicente
Intérpretes | Carolina Teixeira e Carlos Pereira
Cenografia: José Manuel Castanheira
Figurinos | Ana Paula Rocha
Execução Cenográfica | Tó Quintas
Assistência de Encenação | Tânia da Silva
Desenho de Luz | Octávio Oliveira
Desenho de Som | Diogo Aleixo
Promotor | ACTA

Cátia Terrinca
UMCOLETIVO
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo)

Duração aproximada de 40 min
Classificação Etária M/3

SINOPSE

O Cão Que Vem de Tão-Tão Longe é um espetáculo vagabundo para pais e filhos a partir da vida e da música de Moondog, Louis Thomas
Hardin, o excêntrico e visionário Viking que tocou nas ruas de Nova Iorque e foi admirado por Igor Stravinsky e Frank Zappa. O projeto tem
como primeiro objetivo resgatar Moondog, o músico, do fosso do esquecimento — habitado pelo preconceito mas também porque, em rigor,
parte considerável da sua obra escrita em braille encontra-se ainda por transcrever para uma notação convencional. O concerto performático
que se cria é um objeto excêntrico e minimalista, ao mesmo tempo, feito à mão para ver às cegas.

 

Dramaturgia | Cátia Terrinca
Interpretação | Cátia Terrinca e Mariana Bragada
Música | Mariana Bragada
Cenografia | Bruno Caracol
Desenho de Luz | João P. Nunes
Apoio ao Movimento | Bárbara Faustino
Design | David Costa
Produção | UMCOLETIVO
Coprodução | GO-Romaria Cultural, CAEP – Centro das Artes do Espetáculo de Portalegre
Fotografia | Queila Fernandes
Apoios Institucionais | Fábrica das Artes, Centro Cultural de Belém

Hugo Franco
Comuna Teatro de Pesquisa
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo)

Duração aproximada de 100 min
Classificação Etária M/14

SINOPSE

Transgressão
Substantivo feminino: Ato ou efeito de transgredir; infracção; violação; passagem para além de; acção de ultrapassar, de atravessar.
Sempre tive vontade de transgredir e o Mota ensinou-me a olhar para os textos de várias perspectivas, “…até que ponto”, “…há que ter coragem”, são frases do Mota que ecoam sempre nas minhas criações, tanto como actor, como encenador.
Aprendi com ele.
Imaginando que a Bernarda Alba, quando foi escrita em 1936, simbolizava uma sociedade patriarca, machista, repressiva onde a mulher da família só poderia exercer o seu poder depois da morte marido, ora quando ela finalmente pode exercer esse poder, ela fá-lo sob os mesmos padrões masculinos, machistas e repressivos… isto é complexo.
Até que ponto é que o poder de uma mulher é exercido como ressonância do poder masculino instituído pela sociedade daquela altura?
A primeira e última palavra da personagem Bernarda Alba é:
– Silencio!
Que ressonância tem esta palavra dita por uma mulher ou por um homem?
Ainda não cheguei a uma conclusão relativamente ao género do poder…
O homem como vítima do poder machista instituído?
Como é que ele reage?
Qual a sua posição?
Estes foram os desafios que lancei aos meus colegas actores, e que também estendo ao publico que vem assistir ao espectáculo.
Discutimos todas estas questões durante três semanas à mesa, conversámos muito, como se o Lorca viesse para responder às nossas mil perguntas…Não veio.
Somos livres para interpretar como queremos sem ninguém para toldar a nossa criação ou o nosso pensamento, é proibido proibir.
A Liberdade também foi motor para a nossa pesquisa.
Gosto muito de actores e actrizes, gosto muito.
Agradeço a todos os intervenientes deste espectáculo por acreditarem nisto que fizemos juntos.
Ao Carlos e ao João,
A minha vontade de transgredir, pesquisar e aprofundar o teatro nasce convosco.
Viva o Teatro!
O teatro de Federico Garcia Lorca é fundamentalmente poético não só porque valoriza o texto escrito, mas também em cena, durante o espetáculo, a poesia parece emanar viva dos corpos representados dando enfâse aos conflitos (que serão apresentados) Ian Gibson

Autor | Frederico García Lorca
Tradução | Luíza Neto Jorge
Dramaturgia | Cristina Buéro
Encenação | Hugo Franco
Interpretação | João Mota, Carlos Paulo, João Grosso, Miguel Sermão, Rogério Vale, Gonçalo Botelho, Luís Garcia, Francisco de Almeida
Cenografia | Renato Godinho/Hugo Franco
Figurinos | Maria Ana Filipe/Hugo Franco
Desenho de Luz | Hugo Franco
Produção | Comuna teatro de Pesquisa
Apoios institucionais | Républica Portuguesa/Cultura; DGARTES; CML; EGEAC;

Cristina Yáñez
Tranvia Teatro
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
ESP

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo)

Duração aproximada de 80 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Três personagens, como que três clowns, encontram-se num lugar indeterminado, uma espécie de jardim limitado circularmente. Para eles, a vida parece um eterno voltar a começar, um infinito correr para a frente, cujo destino os leva sempre ao início. A sua existência está marcada pela repetição: imaginam situações, inventam histórias impossíveis, anseiam poder viver a vida de “os de fora” … Mas, o que é que aconteceria se um deles decidisse quebrar a convenção e viver a sua própria aventura? Voltar é vital, regressar a esse círculo antes de reconhecer – e este é um dos maiores conflitos da humanidade – o medo que lhes dá serem livres de verdade.

Autoria, Dramaturgia, Encenação | Cristina Yáñez
Interpretação | Javier Anós, Daniel Martos, Natalia Gómara
Música | Ruben Larrea
Cenografia | F. Labrador
Figurinos | Jesús Sesma
Desenho de luz | Felipe García Romero
Produção | Fernando Vallejo

Isabel Barros
Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo | Audiodescrição )
Sessão Dia 17 de novembro

Duração aproximada de 35 min
Classificação Etária M/3

SINOPSE

Uma história sensacional! Nela, Saramago transforma-se em personagem e conta que sempre quis escrever um livro infantil sobre um menino que faz nascer a maior árvore do mundo. Segundo ele, a história, se fosse colocada no papel, “seria a mais linda de todas as que se escreveram desde o tempo dos contos de fadas e princesas encantadas”. – Isabela Lapa.

Texto | José Saramago
Adaptação e Dramaturgia | Alexandre Calçada, Elisabete Pinto, Isabel Barros
Encenação | Isabel Barros
Cenografia | José Luís Guimarães
Interpretação | Alexandre Calçada, Elisabete Pinto
Desenho de Luz | Bruno Ferreira
Apoio de Figurinos | Adriel Filipe

Graeme Pulleyn
Cem Palcos
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo | Audiodescrição )

Duração aproximada de 90 min
Classificação Etária M/14

SINOPSE

Três personagens, três histórias, três versões de uma só verdade.
A morte é uma presença constante neste emaranhado de enredes, de sentidos e de verdades.
Para a vida não há receitas certas, mas há combinações de ingredientes que nos dão sabor, que nos deliciam, que nos confortam, que nos aproximam, que nos alimentam:
Uma mulher que caminha por um bosque de castanheiros onde em cada árvore está gravado o nome de uma mãe, de uma avó, de uma bisavó e das filhas e netas que nasceram dos seus ventres.
Uma filha que corre, não para fugir, não para agradar à sua mãe, mas em busca do amor, da felicidade que é o seu direito.
Um homem que começa percussionista falhado, vira ladrão e acaba cozinheiro, aquele que apanha as lágrimas e as transforma em música.

Autor | Hanneke Paauwe
Tradução | Célia Fechas
Encenação | Graeme Pulleyn
Interpretação | Diana Sá, Filipa Fróis e Ricardo Augusto
Composição e Direção Musical | Gonçalo Alegre
Percussão | João Doce
Cenografia e Figurinos | Cláudia Ribeiro
Desenho de Luz | Cristóvão Cunha
Consultoria Culinária | Rosário Pinheiro
Design de Comunicação, Fotografia e Vídeo | Luís Belo
Produção | Guida Rolo
Assistente de Cenografia e Aderecista | Maria Eugénia Cabaggioni
Assistente de produção | Diogo Costa;
Costureira |Isabel Costa
Bordados | Anja de Salles
Assessoria de imprensa e conteúdos | Susana Morais

Sara Inês Gigante
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
POR

(Tradução Simultânea em Língua Gestual Portuguesa | Reconhecimento de Palco | Conversas Pós-Espetáculo | Audiodescrição )

Duração aproximada de 80 min
Classificação Etária M/16

SINOPSE

Em Massa Mãe encontramos uma gaiata a esmiuçar parte da sua identidade – a que está bordada com corações minhotos.
Esta minhota puxará a brasa à sua sardinha, mas também irá preparar terreno para tirar nabos da púcara. Vamos até ao tempo da Maria Cachucha brindar com vinho verde enquanto acertamos agulhas, que parece haver um ou outro empecilho ainda em banho-Maria. Não é tudo farinha do mesmo saco, mas quase tudo do saco desta minhota que já em garota falava pelos cotovelos, mas isso… são outros quinhentos. Há tradições (ou convenções?) a dar c’um pau, e umas não são grande espiga, outras andam aí vivaças da silva e com saúde de ferro.
A verdade é que todos comemos do pão que o diabo amassou e ainda lambemos os beiços a seguir.
Mas hoje é esta minhota que amassa a broa.
Bom apetite.

Criação e Interpretação | Sara Inês Gigante
Apoio à Criação | Maria Luís Cardoso
Música e Interpretação Musical | Carolina Viana
Colaboração Dramatúrgica | Tiago Jácome
Apoio Pontual no Processo Criativo | Rafael Gomes
Cenografia | F. Ribeiro
Figurinos e Marioneta | Ângela Rocha
Confeção de Figurinos | Aldina Jesus
Desenho de Luz | Gonçalo Carvalho
Operação de Som | Hugo Oliveira
Produção Executiva e Comunicação | Bernardo Carreiras
Design gráfico: Pedro Azevedo Apoios institucionais | Ministerio De Cultura – Inaem
Residência de co-produção | Espaço do Tempo, DeVIR CAPa, 23 Milhas
Apoios/Co-produções | Centro Cultural Vila Flor – A Oficina, Teatro José Lúcio da Silva, CAL – Primeiros Sintomas, Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Centro de Artes do Espectáculo de Portalegre, Polo Cultural das Gaivotas, Companhia Olga Roriz
Apoio Financeiro | DGArtes – Ministério da Cultura

Preçário

BILHETES AVULSO
Normal – 10,00€
Social, de Grupo ou Família – 5,00€
Teatral – 4,00€

PASSE FESTIVAL TEATRO DE VIANA DO CASTELO
Normal – 10,00€
CLAN – Clube de Amigos do Noroeste – 8,00€

COLEÇÃO PEÇAS DO NOROESTE
Normal – 6,00€
CLAN – Clube de Amigos do Noroeste – 3,00€

NÃO SE EFETUAM RESERVAS DE BILHETES