7º Festival de Teatro de Viana do Castelo

10 – 19 novembro 2023

10 novembro | 21h00
11 novembro | 19h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português e Galego

Acessibilidade
Sessão Dia 10

Sessão Dia 11

 

Sinopse

Manuela Rey, “a mulher lirio” é mais do que uma linha no livro de sepultamentos do cemitério dos Prazeres, em Lisboa. É um mistério que começa em Mondoñedo, numa casa de aldeia, em 1842, e termina no Teatro Nacional Doña María II, em Lisboa. De Mondoñedo a Lisboa. Da Galiza a Portugal. 23 anos de vida. 23 anos de teatro. Como reconstruir uma vida onde só temos retalhos soltos e contraditórios?
Sabemos que ao fim de seis anos foi entregue a uma companhia teatral itinerante, que percorreu Leão, Palência, Bragança, Valença, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Régua, Porto para que o grupo familiar adoptivo chegasse a Lisboa e triunfasse no Teatro Nacional Dona María II e morre como uma estrela aos 23 anos. Manuela Rey é a história esquecida do teatro galego e português. Atriz. Escritora. Neste espetáculo tentamos recuperar o que ficou da sua memória. Porque sem memória não há História.

Encenação e Dramaturgia | Fran Nuñez
Textos | Almeida Garret, Eduardo Augusto Vidal, Ernesto Marecos, Manuela Rey, Paula Ballesteros, Sousa Bastos, Xaquín Núñez Sabarís e elenco
Apoio à criação | Neto Portela
Música | Xosé Lois Romero
Cenografia e figurinos | Pedro Azevedo
Desenho de luz | Nuno Meira
Apoio ao movimento | Guilherme de Sousa
Apoio Histórico | Paula Ballesteros (Investigadora INCIPIT/CSIC)
Colaboração especial | Paula Mora (Última atriz do elenco residente do TNDMII)
Cessão de Documentos I Andrés García, Antonio Reigosa, Consello da Cultura Galega, Teatro Nacional Dona Maria II e Museu Nacional do Teatro
Construção de cenário | Equipo Centro Dramático Galego
Interpretação | Mariana Carballal, Neto Portela, Nuno J. Loureiro, Rafaela Sá, Raquel Crespo, Teresa Vieira, Xosé Lois Romero
Arqueóloga gentilmente cedida pelo (Consejo Superior de Investigaciones Científicas – Instituto de Ciencias del Patrimonio) | Paula Ballesteros
Cenário e Figurinos | Acervo histórico do Teatro do Noroeste – Centro Dramático de Viana, Centro Dramático Galego, Teatro Nacional São João, Teatro Nacional Dona Maria II

Classificação Etária: M/16
Duração Aproximada:80 minutos sem intervalo

11 novembro | 11h00
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

Texto dedicado à vida e obra do grande escritor humanista georgiano Nodar Dumbadze. O jogo de marioneta torna o espectáculo particularmente emotivo. A linha autobiográfica transmite uma sensação de magia, de realidade. A escassez de texto e a sua componente visual impactante torna a peça acessível a todas as gerações.

Ficha Técnica
Autoria e Encenação | Elene Matskhonashvili
Tradução | Solange Sá
Interpretação | André Laires, António Jorge, Carlos Feio, Diamantino Esperança, Eduarda Filipa, Sílvia Brito
Criação de Marionetas | Vakho Khoridze
Cenografia | Bondo Chkhartishvili
Adereços | Soso Tsitaishvili e Ilia Khinikadze
Desenho de Luz | Sérgio Lajas
Coprodução | CTB,  Alexander Tsutsunava Ozurgeti State Profissional Drama Theater of Georgia

Classificação Etária: M/12
Duração Aproximada: 50 minutos sem intervalo

13 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

O deputado Ventroux está em pé de guerra com a mulher, Clarisse, porque ela não consegue largar o hábito de andar seminua pela casa. Certo dia, o deputado prepara-se para receber Hochepaix, Presidente da Câmara um influente industrial que lhe poderá abrir portas para a ascensão politica que tanto ambiciona. Porém, uma catástrofe doméstica está prestes a acontecer com a ajuda do mordomo e de um impertinente repórter do Le Figaro. Para agravar a situação, uma vespa aparece lá por casa.

Ficha Técnica
Autor | George Feydeau
Tradução | Luís Vasco
Dramaturgia, Encenação e Cenografia | João Mota
Interpretação | Hugo Franco, Maria Ana Filipe, Rogério Vale, Miguel Sermão e Francisco Almeida
Figurinos | Mestra Rosário Balbi e Carlos Paulo
Desenho de Luz | Paulo Graça
Coreografia Tango | Samanta Garcia
Produção | Comuna Teatro de Pesquisa

Classificação Etária: M/12
Duração Aproximada: 6o minutos sem intervalo

14 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

A história de vida da poetisa portuguesa, de origem São Tomense, Olinda Beja, é apenas um exemplo entre muitos de crianças “mestiças” retiradas (muitas vezes à força) às mães negras pelos pais brancos e trazidas para Portugal para serem criadas e “integradas” na sociedade branca no século XX e os que o antecederam.
Como ela, muitas crianças “mestiças” cresceram suspensas entre dois mundos, duas culturas, duas cores de pele. As sensações de não pertencer nem a um sítio, nem ao outro, de ter saudades de lá e saudades de cá, de viver uma vida europeia, mas com os ritmos, os sabores, as memórias e até a língua de África gravados no corpo, atravessam a vida de quem sofre racismo tanto em Portugal, como em São Tomé.
“Esse Caminho Longe” mergulha na história, mas também olha para os novos perigos da intolerância, as novas dinâmicas geopolíticas internacionais, os novos fluxos migratórios, as oportunidades e os perigos que enfrentamos juntos.

Ficha Técnica
Textos | Lígia Soares e Olinda Beja
Dramaturgia | Graeme Pulleyn, Lígia Soares e Márcio Meirelles
Encenação | Graeme Pulleyn e Márcio Meirelles
Vídeo, Realização e edição | Leandro Silva
Direção musical e interpretação | Gonçalo Alegre / Gongori
Interpretação | Filipa Fróis, Marta Espírito Santo e Vanessa Faray
Participações em vídeo | Grupo de Soya da Família Camblé (Trindade, São Tomé), Grupo Etnográfico de Várzea de Calde (Viseu, Portugal)
Cenografia, Figurinos e Desenho de Luz  | Márcio Meirelles
Produção Executiva | Guida Rolo
Assistência Técnica e de Produção | Gustavo Iván Romero

Classificação Etária: M/14
Duração Aproximada: 6o minutos

15 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Espanhol

Acessibilidade

Sinopse

Diálogo de Sombras leva-nos a um encontro hipotético entre dois grandes dramaturgos do teatro espanhol: Ramón María del Valle-Inclán e Federico García Lorca. O encontro acontece num lugar indefinido onde se encontram e reencontram uma e outra vez, uma vez mortos, ambos em 1936, outra vez um de “velho”, o outro de “muito má morte”. Estão acompanhados pela Niña Presentación, talvez também ela morta por doença ou à fome naquele mesmo ano. Diversão e drama em partes iguais nesta peça onde o riso e a melancolia, o real e o onírico, a vida e a morte, se encontram e misturam em torno destes dois grandes autores.
Uma reflexão cheia de vida e paixão pelo teatro, pela palavra, pela poesia…

Ficha Técnica
Autoria e Dramaturgia | Rafael Campos
Encenação | Cristina Yáñez
Interpretação | Daniel Martos, Javier Anós, Ana Cózar
Música | Miguel Ángel Remiro
Figurinos | Santiago Giner
Desenho de Luz | Fernando Medel
Produção | Fernando Vallejo

Classificação Etária: M/16
Duração Aproximada: 70 minutos sem intervalo

16 novembro | 21h00
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

Em Naquele dia, não passou na televisão o Teatro do Vestido parte de testemunhos e documentos para relatar a forma como a morte do estudante José António Ribeiro dos Santos, assassinado por um agente da PIDE-DGS, foi divulgada, quer pelos seus amigos, apoiantes e companheiros de luta, quer pelo regime, que tudo fez para disfarçar o seu assassinato como um “acidente”, fruto de desacatos com os estudantes, em “tiros disparados para o ar.” Não por acaso, 2 anos depois, à porta da Rua António Maria Cardoso, em Lisboa, no dia 25 de Abril de 1974 os mesmos “tiros disparados para o ar” serviriam como alibi para os agentes da PIDE que dispararam sobre a multidão matando 4 pessoas. Era um modus operandi.

Ficha Técnica
Autoria, Dramaturgia e Encenação Joana Craveiro
Cocriação e Interpretação | Estevão Antunes, Francisco Madureira, Inês Rosado, Tânia Guerreiro e Tozé Cunha
Música | Francisco Madureira
Cenografia | Carla Martínez
Figurinos | Tânia Guerreiro
Desenho de Luz | Joana Craveiro, com colaboração de João Cachulo
Multimédia | José Torrado
Produção | Alaíde Costa
Assistência de Produção | Rita Conde

Classificação Etária: M/12
Duração Aproximada: 70 minutos sem intervalo

Apoio

Coprodutores

17 novembro | 21h00
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

“Desumanização” é uma versão cénica do romance “A Desumanização”, do consagrado escritor português Valter Hugo Mãe, prémio literário José Saramago, numa dramaturgia de José Pedro Pereira, com direcção e encenação de José Leitão, fundador e director da companhia. Esta é uma história de perda, luto e superação que nos faz questionar acerca dos limites (ou sua transgressão) da humanidade. Numa pequena aldeia abafada pela monumentalidade dos fiordes islandeses, Halldora surge em cena a partir da boca de Deus para nos contar como foi lidar com a morte de Sigridur, sua irmã gémea. Como preencher a metade que se perdeu? Como viver pelas duas? Como ocupar o outro lado do espelho? Halldora diz-nos que “O mundo mostrava a beleza, mas só sabia produzir o horror”. “Desumanização” é Gelo, Terra e Fogo; é o “corpo interior da Islândia”. Esta obra é, segundo o autor, um autêntico cântico de amor à Islândia. A encenação, tal como a obra, vai à Islândia buscar referências para a sua ficção teatral, num olhar “estrangeiro” sobre um país e suas gentes e numa visão artística que confronta os vários olhares de que é feita a vida, entre o real e imaginário.

Ficha Técnica
Autor | Valter Hugo Mãe
Dramaturgia | Zé Pedro
Encenação | José Leitão
Interpretação | Daniela Pêgo
Música | André Barros
Cenografia | José Leitão e Jossé Lopes
Figurinos | Claudia Ribeiro
Desenho de Luz | André Rabaça
Produção | Sofia Leal
Apoio Fundo Teatral | C.M.Maia Micaela Barbosa

Classificação Etária: M/14
Duração Aproximada: 70 minutos sem intervalo

18 novembro | 11h00 e 17h00
Sala Experimental do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sessão 11h00

Sessão 17h00

Sinopse 

Famílias há muitas e para todos os gostos.
Há famílias pequenas, grandes, divertidas, aborrecidas, inseparáveis, separadas, tradicionais, revolucionárias.
Em todas as famílias há tradições, objetos importantes, fotografias preciosas, coisas que adoramos e outras que nos irritam.
Há os novos, os velhos, os do meio, os próximos, os afastados, os que já não estão cá e todos têm o seu lugar e a sua função.
Há a família que nos calhou em sorte (ou azar, porque também acontece), há as que nos adotam e as que nós escolhemos.
Haverá muito mais a descobrir, mas para já temos uma única certeza: todas as famílias são especiais e nenhuma é perfeita.

Ficha Técnica
Encenação | Catarina Requeijo
Cenografia e Figurinos | Ana Limpinho
Interpretação | Ana Valente, Anna Leppänen, Francisco Lima
Desenho de Luz | Nuno Almeida
Sonoplastia | Adriel Filipe

Classificação Etária: M/6
Duração Aproximada: 30 minutos sem intervalo

18 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

Os papéis femininos são marcantes nas obras de Shakespeare. Embora relegadas para segundo plano, por contingências mais sociais do que dramatúrgicas, o autor inglês mostra-nos, apesar disso, como influenciam de forma decisiva as decisões dos homens, que se assumem como centro de decisão e poder. Afinal, o que representa e qual a relevância do espírito feminino na obra shakespeariana e como se define num contexto assumidamente masculino que impedia as próprias mulheres de se apresentarem em cena? Será somente um contraponto que permite justificar as ações dos homens ou o seu enaltecimento é assumido pelo bardo como uma espécie de “fuga à censura” e às contingências políticas e sociais da época?

Ficha Técnica
Dramaturgia | Fátima Vieira e Matilde Real
Encenação e Cenografia| Carlos Pimenta
Interpretação | Emília Silvestre e Sofia Fernandes
Música | Ricardo Pinto
Figurinos | Bernardo Monteiro
Desenho de Luz | Rui Monteiro
Multimédia | João Pedro Fonseca
Produção | Ensemble – Sociedade de Actores
Coprodução | Casa das Artes de Famalicão/São Luiz Teatro Municipal EGEAC/Teatro Municipal de Bragança

Classificação Etária: M/14
Duração Aproximada: 75 minutos sem intervalo

19 novembro | 21h00
Sala Principal do Teatro Municipal Sá de Miranda
Português

Acessibilidade

Sinopse

Vera, solteira, é operadora dum serviço de apoio telefónico a vítimas de solidão… mas o que ela gostava mesmo era de ter alguém que a apoiasse a ela.
Carmo, casada, descobre a traição do marido no pior momento possível… e pondera seriamente tornar-se acompanhante de luxo.
Celeste, viúva, tenta explicar em tribunal a bizarra sucessão de acontecimentos que levou à morte do marido… e como, de caminho, conseguiu finalmente dizer um palavrão.
Catarina, divorciada, já tentou encontrar o homem certo. Várias vezes. Mas a única que está sempre certa é ela…
“Solteira Casada Viúva Divorciada” é uma visita guiada a cada estado civil com uma actriz em estado de graça, que vai deixar tudo em estado de sítio!

Autor |Noemi Marinho, Maria Adelaide Amaral, Luiz Arthur Nunes e Regiana Antonini
Dramaturgia, Encenação, Conceção Plástica | Mário Redondo
Interpretação | Melânia Gomes
Produção | Personagem Principal

Classificação Etária: M/14
Duração Aproximada: 60 minutos sem intervalo

Preçário

BILHETES AVULSO
Normal – 10,00€
Social, de Grupo ou Família – 5,00€
Teatral – 4,00€

PASSE FESTIVAL TEATRO DE VIANA DO CASTELO
Normal – 10,00€
CLAN – Clube de Amigos do Noroeste – 8,00€

NÃO SE EFETUAM RESERVAS DE BILHETES